quinta-feira, 14 de abril de 2011

O PAPEL DA AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM




A avaliação deve orientar a aprendizagem

Esqueça a história de usar provas e trabalhos só para classificar a turma. Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para fazer a garotada compreender os conteúdos previstos
 
Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura.
 
"A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino" (Mere Abramowicz)

Cipriano Luckesi dispõe de três passos para a boa avaliação:

•Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
•Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
•Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).
 
"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do educando", afirma Luckesi. Ou seja, só se deve avaliar aquilo que foi ensinado.
 
Referencias:
  • Youtube
  • Revista Nova Escola
 
postado por   Idalice Rocha
Carta sobre o crack



Por Içami Tiba


Olá!

Você, meu jovem, que se interessa muito pela minha profissão.

Sou psiquiatra de formação mas faço coaching de jovens, como um “técnico personal” da vida.

Você pode pensar que psiquiatra é para atender loucos, pirados, doidões, psicóticos... É verdade, atendo tudo isso. Mas não é só esse pessoal que atendo. Atendo também os normóticos, isto é, os que estão entre os normais e neuróticos.

Vou lhe contar um jeito fácil de você entender o que é uma pessoa normal, um neurótico, um psicótico e um psiquiatra:

O normal: Sonha com castelos no ar...

O neurótico: Constrói castelos no ar...

O psicótico: Mora neste castelo construído no ar...

Psiquiatra: Cobra aluguel do psicótico... Humor negro, hehehe!

Meu presente: escrevendo meu 30º livro. Já vendi uns quatro milhões de livros. Continuo atendendo adolescentes e suas famílias no consultório. Hoje atendo meu 76.001º adolescentes em 43 anos de consultório. Sabe o que significa este número? Só para você me entender: se eu tivesse atendido um paciente por dia, incluindo sábado, domingo, feriados e férias, levaria 210 anos para atendê-los todos...

Meu assunto com você hoje é sobre drogas, especialmente o crack.

Sei que você pensa que nunca vai usar crack na vida. Mas ninguém que usa crack hoje pensou no passado que usaria crack um dia, pois já sabiam que crack é droga pesada, vicia a pessoa e é difícil largar este vício.

Para chegar ao crack, a pessoa passa primeiro por bebida, cigarro, maconha e cocaína. Nem sempre nesta ordem, mas com certeza o que precedeu o crack foi a cocaína.

Eu costumo chamar de canabista quem fuma maconha, por causa do nome científico da planta Cannabis sativa, para não chamá-lo de maconheiro, pois aí é baixaria...

Vou fazer uma comparação da progressão do uso da maconha com a de um relacionamento afetivo.

Paquera: você presta atenção na maconha: pergunta, lê, conversa com o melhor amigo ou alguém de sua confiança, identifica quem usa, etc.

Ficada: se aprovou na paquera, passa para a “ficada”, que é a experimentação para saber como é que é...

Rolo: se aprovou a ficada, passa a ser rolo, isto é, usa cada vez que acontece de encontrar.

Namoro: quando já leva para a casa, vira companheira constante, beija (usa) a hora que quiser.

Casamento: compra a maconha e guarda em casa para usar também em casa.

Filhotes: quando surgem as complicações do uso da maconha, e que podem aparecer em qualquer etapa, como gravidez precoce numa ficada ou namoro. Filhos são para sempre.

Conforme as drogas vão ficando mais fortes, da paquera ao casamento e filhotes leva-se menos tempo.

Com o crack, existe um pulo gigante da paquera para casamento e filhotes, já na primeira ficada.

Tudo isso porque nosso cérebro faz tudo para sentir o mesmo prazer que já sentiu.

Das drogas existentes, o crack é o que provoca uma alteração química tão grande que o cérebro não volta mais ao normal, isto é, só de baixar o nível de crack no sangue, a pessoa não consegue mais controlar o desejo químico de usar mais.

Quem nunca usou crack, quando usa, quer pipar outra vez e não importa quanto custe, quer usar. Relógio, telefone celular, roupas do corpo, tudo é “pipado”. E quando não tem mais nada, o vendedor de crack o maltrata, chama a polícia, enfim, apronta o diabo para o usuário sair de perto, senão ele fica insistindo até conseguir. Se for masculino, vai até assaltar para conseguir dinheiro. Se for feminino, se prostitui com um transeunte qualquer para tudo ser pipado.

O problema do crack é que ele agrada tanto o cérebro que aprisiona a pessoa, a ponto de ela não conseguir largar dele – e nada mais é importante para ela. O que o crack provoca é uma dependência química que ninguém consegue controlar sozinha. Vai ter de ser tratada à força, pois nenhum pai ou mãe admite perder um filho para as drogas.

Você gostaria de ser escravo da droga? De ser um dependente químico? Então nem a paquere. Pois quem paquera acaba ficando....


No crack, meu jovem, “Ficou, ferrou!” Porque com crack você constrói castelos no ar, mora nele e ainda paga um aluguel pesadíssimo!


Abraço amigo,


Içami Tiba
é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.


Queridos e queridas é uma realidade que atinge diretamente a muitos.
Vamos pensar, divulgar o assunto, aconselhar e manter a estima lá em cima para lembrar que não é preciso nada disso pra ser feliz.
Podemos construir castelos sem perder o equilíbrio emocional.
Ame a Deus, sua família, amigos e gaste tempo com eles, pois juntos podemos superar muitas coisas.

Com carinho,
Daniele, Denauve, Enedina, Katia e Lourdes.

Educação Infantil Criativa

O sentido lúdico da páscoa

Objetivo: Conhecer o sentido lúdico da páscoa.

Conte uma história para os alunos, enfatizando que o coelho da Páscoa , além de comer cenoura gosta muito de frutas. Ah, e que na época de Páscoa, ele visita os lugares com aroma de frutas. Depois da narrativa, proponha aos alunos que façam , coletivamente, uma deliciosa salada de fruta. Assim, o coelho, atraído pelo cheiro, vai se aproximar da sala de aula.


Salada de frutas

Com antecedência, envie uma cartinha aos pais solicitando que cada criança traga uma fruta para escola no dia da atividade. Com os alunos explique que cada fruta simboliza um valor. Por exemplo: o mamão é amizade; a banana, solidariedade; a laranja, a paz; morango, amor; e assim por diante.



Modo de fazer: Deixe todos os ingredientes picadinhos, um em cada recipiente. Peça para os alunos misturarem todos, usando uma colher grande. Coloque a mistura em um recipiente e decore com as cenouras. Deixe a salada na sala de aula.



A visita do coelho

Saia com as crianças no pátio. Quando as crianças retornarem, elas encontrarão patinhas de coelho no chão. Peça para alguém desenhar enquanto você distrai a turma.Se preferir, em vez das patinhas, elas podem se deparar com um coelho de verdade.Ovinhos de chocolate podem ser distribuídos nas carteiras nesse intervalo, como se o coelhinho os tivesse trazido. Depois da ilustre visita as crianças podem saborear a salada de frutas.



Essa sugestão é boa para fazer uma festa diferente das que estamos acostumadas. Espero que gostem!!!!!!!


Fonte: Cris Rocha, professora da Educação Infantil.

Alunas: Aiane, Luciana e Márcia Bernardes.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O PAPEL DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA

SANTOS, André Michel. Reflexões necessárias sobre a educação do século XXI na perspectiva do Serviço Social: reprodutora ou libertadora? P@rtes.V.00 p.eletrônica. Dezembro de 2009. Disponível em . Acesso em 07_/_03/_11.


Sabe-se que a palavra “educação” tem significância muito maior, quando se trata de sua relação com o homem. Neste contexto, Paulo Freire (1976), nos afirma que a educação só é possível para o homem, porque este é um ser inacabado e sabe de sua incompletude, pois ela,a educaçao implica em uma busca realizada por um sujeito, que é o próprio homem, ou seja, ele o próprio homem deve ser sujeito de sua história, e não ser objeto dela.

Percebe-se então, que a transformação social é parte integradora e inerente à educação, e toma-se por base a “A pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire, onde revela-se a educação problematizadora como essencial para o processo de libertação do educando, a qual deve ser conduzida por meio da dialogicidade entre educador-educando. Parte-se do entendimento de que o processo de libertação conduz a transformação social.


Alunas: Elimara, Fernanda, Giovanna, Márcia Cristina e Ivanete

Excursão Pedagógica dos alunos do 7º Período do Curso de Pedagogia: Praça da Ciência e Planetário de Vitória.

O principal objetivo desta atividade consistiu em articular a prática pedagógica vivenciada nas aulas de Metodologias do Ensino de História, Geografia e Ciências Naturais à experiência vivida durante uma excursão, sobretudo quando esta se orienta, de forma planejada, como ferramenta integradora do processo ensino-aprendizagem.
Na Praça da Ciência os alunos aprenderam, ludicamente, conceitos relacionados a diversas esferas científicas, tais como: Física, Astronomia, Ciências e Educação Ambiental. Conheceram-se, in loco, vários instrumentos lúdico-pedagógicos que podem ensinar e divertir simultaneamente, como: o Sistema Escolar em Escala, o Relógio de Sol, o João-Teimoso, Elevador de Mão, Prato Giratório, Espelho de Som, Gyrotec, etc.
Além das experiências supramencionadas os alunos participaram de Quatro Oficinas Pedagógicas, ministradas pela Equipe da Praça da Ciência, como: Jogo da dengue, Quem é o maior?, Comparando o Volume do Sistema Solar e o Sapinho Equilibrista.
A visita ao Planetário de Vitória, o qual costuma encantar muitos alunos, justificou-se sobretudo por sua principal atração, que é a de exibir, embora simuladamente, o céu noturno. Tal exibição também foi seguida de uma apresentação do Sistema Solar. Com esses momentos, os alunos presentes puderam, por certo, compreender aspectos importantes do universo.


Alunas: Andréia, Angélica, Cássia, Eliana, Marcela,Patrícia, Priscila.

MUSICALIZAÇÃO INFANTIL PORTFOLIO

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Abaixo estou postando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja.

RESPOSTA À REVISTA VEJA


Sou professora do Estado e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.


Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.


Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.


Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;


Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.


Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.


Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.


Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!


Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Postado por: Sirlei Botelho Nunes

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pedagogia Empresarial

A educação está relacionada ao crescimento humano em todo seu ciclo de vida, possibilitando seu desenvolvimento e possivelmente tornando-o um ser consciente e crítico capaz de transformar a realidade em que vive. Várias são as áreas de atuação da Pedagogia, pois como apresentado, a Pedagogia extrapola o âmbito escolar.
De acordo com Brandão (2007, p.07):Diante do acima exposto surge na Pedagogia uma nova possibilidade de atuação do profissional Pedagogo, a Pedagogia Empresarial, propondo desafios que possibilitam a construção de novos conhecimentos e atitudes, e expressa um novo espaço de atuação destes profissionais que visa melhorar as relações dentro das empresas de forma dinâmica, motivadora, valorizando pessoas, desde a alta gerência, líderes de setores e demais subordinados.



Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para fazer, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.



A Pedagogia Empresarial surge como uma nova ferramenta para este desenvolvimento nas organizações que caminham para serem empresas aprendentes, ou seja, empresas que ao invés de trocar de funcionários constantemente, capacita os que têm, fazendo uma reciclagem nos funcionários através de treinamentos com o propósito de corrigir as falhas que ocorrem em determinada área problemática dentro da empresa, e assim, então, solucionar o problema existente.
postado por: Eliana, Andreia, Angélica, Patricia, Priscila, Cássia e Marcela

Vitor de oliveira soares 7°ped.

A música e a educação escolar




Visando uma aprendizagem significativa e de acordo com as necessidades impostas pela sociedade nos dias de hoje, se torna cada vez mais necessária a ludicidade no ambiente educacional de nossos alunos, pois ela é capaz de tornar o aprendizado prazeroso e estimulante. Com isso, pode-se dizer que as crianças estarão bem preparadas para se tornarem cidadãos críticos e capazes de resolverem situações problemas.



Compreender o lúdico como um instrumento de superação e inclusão numa escola castradora e excludente é fundamental que os professores de educação infantil considerem a cultura lúdica intrínseca das crianças, pois quando elas chegam à escola elas já trazem consigo uma grande herança da ludicidade, na medida em que quase tudo que se aprende na infância é decorrente das brincadeiras em seu convívio social.

A utilização do jogo na pré-escola

A brincadeira faz parte da vida da criança, seja na escola ou fora dela. Esta atividade é tanto fonte de lazer como de conhecimento.

Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar parte integrante da atividade educativa."


"Brincar na Escola não é exatamente igual a brincar em outras ocasiões, porque a vida escolar é regida por algumas normas que regulam as ações das pessoas e as interações entre elas e, naturalmente, estas normas estão presentes, também, na atividade da criança. Assim, as brincadeiras e os jogos têm uma especificidade quando ocorrem na Escola, pois são mediadas pelas normas institucionais."

"Incluir o jogo e a brincadeira na Escola tem como pressuposto, então, o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, processos estes intimamente interligados."

Alunas: Andréia, Angélica,  Cássia, Eliana, Patrícia, Priscila, Marcela

Para refletir...

http://www.youtube.com/watch?v=tTukJfqXmFE


Bárbara Girelli

A alegria de ser Educador!!!!

A alegria não chega apenas no encontro do achado mas faz parte do processo da busca
Ensinar e aprender
não pode dar-se fora da procura
fora da boniteza e da alegria
gente miúda
mas gente em processo de busca
gente formando-se
crescendo...
é com gente que lido...
não com coisa
se porque lido com gente
não devo negar a quem sonha
o direito de sonhar.

Paulo Freire

Bárbara Girelli

Jogos na educação infantil

Os jogos constituíram sempre uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de recrear e de educar ao mesmo tempo. A relação entre o jogo e a educação são antigas, Gregos e Romanos já falavam da importância do jogo para educar a criança. Portanto a partir do século XVIII que se expande a imagem da criança como ser distinto do adulto o brincar destaca-se como típico da idade. As brincadeiras acompanham a criança pré-escolar e penetram nas instituições infantis criadas a partir de então. Nesse período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua formação, pois como ser bio-psico-social-cultural dá os passos definitivos para uma futura escolarização sociabilidade adequadas como membro do grupo social que pertence.


Segundo Kishimoto (1994) o jogo, vincula-se ao sonho, à imaginação, ao pensamento e ao símbolo. É uma proposta para a educação de crianças (e educadores de crianças) com base no jogo e nas linguagens artísticas. A concepção de Kishimoto sobre o homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente e cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar e jogar com a realidade, é fundamental para propor uma nova "pedagogia da criança". Kishimoto vê o jogar como gênese da "metáfora" humana. Ou, talvez, aquilo que nos torna realmente humanos.










Rita e Ivanete

EDUCAÇÃO INFANTIL


A importância da Música na Educação Infantil para o desenvolvimento das crianças.
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Postado por: Aiane, Luciana e Márcia Bernardes.

O Pensamento Político e Pedagógico De Paulo Freire

Para Paulo Freire, as questões e problemas principais da educação não são questões pedagógicas, ao contrário, são questões políticas. Para ele, a educação e o sistema de ensino não modifica a sociedade, mas a sociedade é que pode mudar o sistema instrucional. O sistema educacional pode ter um papel de destaque numa revolução cultural. Ele chama de revolução a consciente participação do povo. Logo, a pedagogia crítica, como uma constante, contribui para revelar a ideologia esquecida na consciência das pessoas.


Em sua obra Pedagogia do Oprimido, Freire destaca a revolução. Mas o que pode ser feito antes da revolução? Ele propõe a distinção entre “ação cultural” e “revolução cultural”. Para ele a ação cultural é desenvolvida em oposição à elite que controla o poder e a revolução cultural ocorre em completa harmonia com o regime revolucionário.


A proposta de Freire é a noção de consciência crítica como conhecimento e prática de classe. É uma pedagogia da consciência. Em Pedagogia do Oprimido Freire enfatiza um aspecto fundamental no processo de organização política das classes sociais subordinadas: os elos entre a liderança revolucionária e as práticas das massas.


A palavra conscientização, ou seja, consciência crítica, adquire força nos programas político-culturais e Freire, naquele momento, alertou contra a obsessão do uso dessa palavra como emblema nos programas conservadores onde os princípios educacionais estavam mais próximos da educação bancária do que da educação problematizadora ou da ação cultural para a liberdade. Freire define pedagogia como uma ação cultural, diferenciando duas ações culturais centrais: educação bancária e educação problematizadora.

A proposta de Paulo Freire, em termos educacionais, é uma proposta antiautoritária, onde professores e alunos ensinam e aprendem juntos, engajados num diálogo permanente. Esse processo não deve estar presente apenas na sala de aula, mas em um círculo cultural constante.

Segundo o discurso de Paulo Freire, referente à prática educativo-crítica: “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo”. e “...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia)


Para Freire o educador ao ensinar aprende, havendo uma transferência de conhecimento entre educador e educando.Em sua obra Pedagogia da Autonomia, Freire critica o ensino “bancário”, pois acha que a criatividade do aluno e professor são deformadas. Defende que o professor deve não apenas transmitir conteúdos, mas também ensinar a “pensar certo”, a criticar o que ler, a pesquisar, a ser curioso e acima de tudo respeitar os saberes do aluno.


Segundo Freire todo educador deve acreditar que é possível ocorrer mudanças. Todos devem participar da história, da cultura e da política. Ninguém deve ficar neutro, nem estudar por estudar. Todos devemos fazer perguntas, não podemos ficar alheios. “Ser rebeldes e não resignados”.


“É a partir deste saber fundamental: mudar é difícil mas é possível, que vamos programar nossa ação político-pedagógica, não importa se o projeto com o qual nos comprometemos é de alfabetização de adultos ou de crianças, se de ação sanitária, se evangelização, se de formação de mão-de-obra técnica.” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia)


No início de seus trabalhos Freire, como ele mesmo declara, “não enxergava” uma relação entre educação e política, somente depois descobriu aspectos políticos na educação. Daí a relação educação-política passa a sofrer substanciais mudanças no transcorrer de seu discurso.


A democracia é tema básico da prática e da teoria de Paulo Freire, uma democracia liberal, social, socialista, mas, sempre democracia. A questão central que percorre todo o discurso freireano, em todos os momentos, é a educação e pedagogia enquanto prática e teoria contribuintes da “radicalidade democrática”. Freire nunca admitiu o autoritarismo.

A conscientização político-pedagógica poderia atingir todas as classes e o diálogo deveria levar ao “entendimento geral para o desenvolvimento de todos”, da Nação, que estaria “acima” de todos os interesses particulares.

O pensamento político-pedagógico de Freire serviu muito mais à mobilização, à organização, à difícil conquista da representatividade e da cidadania das classes populares do que à manipulação típica dos populismos.

Paulo Freire sofre influência de certos parâmetros políticos e ideológicos propostos por alguns socialistas, principalmente Marx. Em sua obra Pedagogia do Oprimido, no contexto da opressão social, já aparecem “classes”, apesar de não ser categoria central de seu discurso. Ao longo de seus trabalhos vão aparecendo expressões com “conflito de classes”, “ação cultural” e “consciência de classe” dentre outras. A seu discurso vão sendo incorporados “marxismos”.

A categoria “trabalho” aparece como contexto político-educativo e “produção” nos conteúdos programáticos escolares e da alfabetização de adultos. Daí a priorização do trabalho e da produção coletiva no processo político-educativo é um novo ponto no discurso de Paulo Freire.

Educação, uma nova educação, para Freire, só poderia ser possível com uma profunda mudança da sociedade, da política (“politicagem”), da ética, do cotidiano dos indivíduos e dos grupos sociais. Essa nova educação não aceita a constante exploração dos oprimidos. Seria uma educação “para a autonomia e para a capacidade de dirigir”, para formar cidadãos plenos, enfim, uma educação cidadã.


Freire foi um incentivador de programas para a educação de adultos. As implicações políticas da educação de adultos excederam as metodologias de instrução formal. Esses programas são mais ligados às necessidades da comunidade e mais sensíveis às suas pressões do que a instrução formal. Portanto, essa “educação popular” deve ser entendida como uma forma de educação desenvolvida pelo oprimido do que para o oprimido.

As implicações políticas da educação de adultos excederam àquelas metodologias de instrução formal. Definindo, por exemplo, as “palavras geradoras” a partir das necessidades da comunidade e de seu “universo vocabular mínimo”.

A educação de adultos possui uma flexibilidade curricular e organizacional, o que não acontece na educação formal, fazendo com que os resultados sejam mais imediatos, colocando o “graduado” no mercado de trabalho ou nas atividades políticas, sem ter que esperar dez ou quinze anos, como é o caso da educação formal.

Paulo Freire era aberto a debates e reuniões e uma das suas principais virtudes era ouvir críticas e, principalmente, auto-criticar-se permanentemente. Com isso modificava, revia e alterava conceitos. Como ele mesmo dizia: “cada vez mais incerto de suas certezas”. O tratamento dado à “conscientização” evidencia tal atenção às criticas sérias.

Era um homem que tinha a capacidade de constante progressão, defensor do processo de conhecimento crítico. Era consciente de sua incompletude. Paulo Freire não parou de “fazer história” e “ser feito por ela”.


Suas propostas foram feitas para serem recriadas, conforme o cotidiano, o imaginário, os interesses e os valores, conforme as condições de vida de seu praticante, sejam educandos ou educadores


http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/o-pensamento-politico-e-pedagogico-de-paulo-freire-463336.html

postado por: Elimara, Giovanna, Fernanda , Márcia Cristina e Ivanete

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

Falar sobre orientação sexual, gravidez na adolescência, é uma questão bastante atual e presente no cotidiano de todos os profissionais da educação a postura a ser adotada, dentro da sala de aula.
Como por exemplo, a gravidez na adolescência que é uma fase da vida que não depende da idade da mulher, poderá ocorrer a qualquer momento de sua vida, e representa um período de relativa importância e muitos significados.
Mas, a gravidez de adolescentes poderá trazer preocupações à sociedade, pois a maioria dos jovens encontra-se despreparadas para enfrentar o mercado de trabalho, e poderá torná-los marginalizados agravando o quadro de pobreza do país, pois a gravidez e adolescência são períodos críticos da vida.
Para Sarmento (1990), a vivência da maternidade durante a adolescência torna-se mais complicada, pois a exigência que aparecem na busca da identidade do adolescente, acrescenta-se à grande exigência do “torna-se mãe”.
Podemos imaginar como deve ser difícil enfrentar a adolescência e a gravidez, quando ocorrem ao mesmo tempo. Grave é pensar que essas situações estão, hoje em dia, ocorrendo cada vez mais tanto no Brasil como no mundo. Antigamente, podia-se pensar que era por falta de informações, mais hoje a maioria das pessoas sabem que existem muitos métodos para evitar a gravidez. A maioria dos contraceptivos são baratos e podem ser usados pelos jovens, tendo o acesso facilitado às pílulas anticoncepcionais, ao diafragma, à camisinha.
Devido a todas as transformações psicológicas, fisiológicas e sociais que ocorrem durante a adolescência, é muito comum que os jovens exibam alguns comportamentos de riscos, tais como fumar, usar drogas, ter relações sexuais sem nenhuma medida contraceptiva.
Portanto, é fundamental que tanto a família quanto a escola assumam a responsabilidade de formar e informar às jovens para uma visão positiva da própria sexualidade e tornarem-se capazes para tomadas de decisões maduras e responsáveis.
Pode-se dizer que a orientação sexual oferecida pela escola aborde as repercussões de todas as mensagens transmitidas pela mídia, pela família e pela sociedade.
Alunas: Andréia, Angélica, Cássia, Patrícia, Priscila, Marcela, Eliana

Pensamento de Paulo Freire

"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".

Thalinne e Kelly

quarta-feira, 23 de março de 2011

PARA PENSAR...

PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO



Por Verônica (20/06/2009)

Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo.
Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisarei trabalhar (por mais que ame muito o que faz).

Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante é: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país????
Constantemente ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos evidentemente.
Se a educação neste país não vai bem só existe um culpado: o professor.
E aí vem meus questionamentos:

Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?
Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobra o conteúdo de cada disciplina.
Como pode num país.....num estado...num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública?
Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição.
A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição.
Dia a dia...minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo físicas pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano.
Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ......
E quando ameaçados de morte e recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: “Isto não vai adiantar nada!”
Meus bons alunos presenciam o mal aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância.
Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável.
Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: “Prá que eu vou vir prá escola se eu vou passar de ano mesmo assim?”
Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia freqüentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir a escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar.Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida..
Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.
Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia?
Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito as autoridades e aos outros.
Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e pousando nuas para ganhar dinheiro.
 Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizados e nem respeitadas???
Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais. Que possuem um conhecimento e formação excelentes,mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional.
Li a poucos dias num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros todos ligados a área de magistério não estão tendo procura nas universidades.
Lógico!!!!!Quem é que quer ser professor?????????
Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e respeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas.
Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que aliás adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e num determinado momento o repórter perguntou:”Onde estava o professor que não viu isso??!!”
E agora eu pergunto: “O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano??? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver!!!! Claro!!! As universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso..
Vocês tem conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo????
Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia?
Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim:
“Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!”
“Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!”
“Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!”
“Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.”
“Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!”
Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar que eles recebem e, muitas vezes, não valorizam (afinal eles não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do “Leve-leite” (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.)
Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos.
Impunidade.
Mas a educação não vai bem, por causa do professor..
Encerro esse desabafo com essa pergunta que li a poucos dias:
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


É isso aí pessoal 
para refletir...
constatar...
e fazer o que com tudo isso???...

A bola da vez é desta geração de educadores.

Saber-se condicionado, mas não determinado... (Paulo Freire)

Com carinho,
Denauve, Daniela, Enedina, Lourdes, Katia

sexta-feira, 18 de março de 2011

NO BERÇÁRIO TAMBÉM SE APRENDE.

ESTE É UNS DOS TRABALHOS QUE DESENVOLVI COM CRIANÇAS NO BERÇÁRIO, FIZEMOS UMA MOSTRA CULTURAL DE RECICLAGEM ONDE ELES PARTICIPAVAM ATIVAMENTE DAS ATIVIDADES PROPOSTAS. EU AMO TRABALHAR COM ESTA FAIXA  ETÁRIA.
ELIZANGELA MENDONÇA.
O VÍDEO PUBLICADO TEVE A AUTORIZAÇÃO DOS PAIS.

                                   ORAÇÃO DE BEBÊ...

                “Em cada dia de nossas vidas, depositamos algo no banco de memórias de nossos filhos”. (Charles R. Swindoll)

Querido papai do céu,
peço-lhe que se empenhe,
em não me deixar faltar o sono,
quando da escuridão da noite.
Caso não seja possível atender-me,
nunca deixe faltar paciência
ao meu papai da terra;
quando com medo do escuro,
passo a passo, eu procurar
sua cama no meio da noite.
Querido papai do céu,
abrandes o coração do meu pai,
para não me zangar,
quando nas noites,
eu fizer carinho
no rosto dele,
simplesmente para acordá-lo
e comigo ficar de companhia;
Se não for pedir demais,
que ele brinque comigo
até que o dia expulse a noite,
e com ela vão embora os meus medos.

Papai do céu,
se não ouvires os meus pedidos,
não vou aborrecer com você.
Então lhe peço apenas
que me dê coragem;
uma coragem de pai,
para enfrentar os meus fantasmas.
E, que a cada noite,
seja fortalecida esta bravura,
pois a cada pôr do sol,
parece que mais crescem
os meus temores,
ou, então, simplesmente
faça-me acostumar
com a escuridão,
e se puder, faça com que
eu goste das noites,
mesmo que escuras.
Obrigado,
meu papai do céu,
por ouvir-me, amém.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Vejam o que fazem em Aracruz-ES

ESCOLA QUE INCLUI!!!

COMUNIDADE ESCOLAR UNIDA
A diretora da EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, Débora Barbosa, conta que não teve problemas com os estudantes ou com as famílias para incluir os alunos com deficiência nas salas regulares. As crianças e os jovens foram chegando e a comunidade reagiu como parceira da real inclusão. 'As amizades se formaram e não houve espaço para qualquer tipo de discriminação. A receptividade de todos foi muito carinhosa', observa.
METAS BEM DEFINIDAS
Na EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz (ES), inclusão é assunto de trabalho coletivo. Semanalmente, todos se reúnem para avaliar o desenvolvimento e a rotina dos 15 alunos com necessidades especiais, bem como rever os objetivos propostos a eles. 'Isso dá aos professores uma segurança maior. Eles não se sentem sozinhos, têm parâmetros a seguir e podem voltar-se exclusivamente à aprendizagem', conta a diretora Débora Amorim Gomes Barbosa (de branco, na frente). Nesse sentido, é fundamental garantir tempo e espaço para que os docentes troquem informações com os profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE).

INCLUSÃO é assunto sério,
 fundamental para possibilitar ao sujeito a oportunidade de estar participando com todos,
 sendo visto como difererente,
porém respeitado em sua diferença.
É ISSO AI!!!!

Daniele, Denauve, Enedina, Katia e Lourdes
As Poderosas   







piadinha

FANÁTICO POR FUTEBOL

    Aquele cara adorava futebol, era um verdadeiro fanático.O time dele tinha ganho,foi comemorar,chegou bêbado em casa,quando o filho falou: - Pai,a mãe caiu lá na área! - Na área? Então é pênalti!

MENSAGEM DO DIA

Comece o Dia fazendo uma limpeza!

Varra de seu coração:
a tristeza, a angustia , a aflição ,
Varra de sua vida:
a inveja, a maledicência, a fofoca
Varra do seu corpo:
a preguiça, o tédio , os maus pensamentos
Varra de seu caminho:
o mau olhado, o mau agouro, o mau pressentimento..

Deixe fluir a alegria de sua alma
Trabalhe seu corpo para o bem
Agradeça por seu trabalho
e acima de tudo comece seu dia com felicidade
Muito obrigado papai do céu de fazer de mim tudo que sou
MARLENE AMORIM

quarta-feira, 9 de março de 2011

A IMPORTÂNCIA DA PEDAGOGIA EMPRESARIAL NO CONTEXTO ATUAL.


Com o professor, historiador e doutor Carlos Edinei de Oliveira,  de Tangará da Serra - Mato Grosso e outros vídeos sobre a mesma temática.

Anexado por Luciana das V. Chagas

Reflexão, com foco na temática Pedagogia Empresarial

"O TODO É MAIOR QUE A SOMA DAS PARTES. CADA UMA DAS PARTES REFLETE O TODO." (Systematics, Mudança Cultural e Desenvolvimento organizacional - Walter Augusto Sevo, 1995, p. 16, editora Qualitymark)


Levando pro lado do ser humano é importantíssimo que os empresários e líderes de equipe considerem seus colaboradores como seres humanos de forma intergral. E que cada ser humano é um TODO composto  por PARTES emocional, física, espiritual, social que fazem que esse colaborador exerça sua função com autonomia, criatividade, amor pelo que faz.
Se uma dessas partes estiver em baixa este SER  não irá exercer sua função como colaborador e como cidadão de forma plena e realizada.
E pro lado do todo empresa, o sucesso de um empreendimento depende muito das partes que a compõem, ou seja, dos profissionais que compõem os seus recursos humanos.
É essencial propiciar a harmonia dessas partes para que possa ser desenvolvido uma nova cultura organizacional e também uma harmonia das partes que compõem esse ser de maneira integral.


Luciana das Virgens Chagas (7º período Pedagogia)

terça-feira, 8 de março de 2011

Ufa! Bloguei!: Construção do conhecimento e tecnologias

 Você já parou para pensar em que o uso de tecnologias na sala de aula pode mudar a forma de interagir e de aprender dos alunos? É sobre isso que nos faz refletir este interessante texto da Profa Suely Aymone. Aliás o blog Ufa! Bloguei! é muito bom. Verifiquem.



http://ufabloguei.blogspot.com/2009/10/construcao-do-conhecimento-e.html

Alunas: Andréia, Angélica, Cássia, Patrícia, Priscila, Marcela, Eliana

sexta-feira, 4 de março de 2011

Contação de histórias

"[...] A escola seria a instituição pública que pode tornar o acesso à arte possível para a vasta maioria dos estudantes em nossa nação [...]".Ana Mae (1991, p. 10):


CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Contar histórias na Educação Infantil e no Ensino Fundamental é primordial, pois permite o aluno a imaginação, a criatividade, a criticidade, e a se interessar pela leitura e o  raciocínio lógico. Contar história com prazer, não por rotina, leva o aluno a sentir prazer de ouvir e até mesmo contar história.
Como se preparar para contar uma história?
- Deve ler e reler a história várias vezes, passar e repassar a história em voz alta. Não é decorar, mas conhecê-la a ponto de fazer até algumas reduções ou acréscimos.
-  Posso utilizar vários recursos para ilustrar a história desde figuras a objetos e música.
-  A história deve ser contada de acordo com a idade, não se deve usar diminutivos a não ser que alguma parte da história peça. Não deve ser lida mecanicamente, mas dar ênfase nas pontuações de exclamação e interrogação, dar pausa quando se falar então...  e  sussurrar quando o personagem fala baixinho ou estiver pensando, e pode também mudar a voz com a fala dos personagens, desde que tenha esse domínio.
- A partir da história poderá trabalhar várias atividades: Desenho, massa, cerâmica, teatro.
Selma, Sandra, Chiliene, Cinthia, Chiliene, Maria José e Nadime

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ser Professor é...



Ser professor é...


Ser professor
é professar a fé
e a certeza de que tudo
terá valido a pena
se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você
e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas
pensando em cada detalhe daquela aula que,
mesmo ocorrendo todos os dias,
a cada dia é única e original...
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma,
transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos,
mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...

Postada por: Thalinne S.G. Del Caro

Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender
Aprender a ensinar
Aprender a trazer o amor ao ensinar.


Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.
Que eu queira aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.


Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe. 
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.


Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.


Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender.

Senhor ensinai-me a trazer o novo e a esperança,
A não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender.


Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor. 






 Antonio Pedro Schlindwein (adaptação)
( Luciana das Virgens Chagas - 7º Pedagogia)