quinta-feira, 24 de março de 2011

Pedagogia Empresarial

A educação está relacionada ao crescimento humano em todo seu ciclo de vida, possibilitando seu desenvolvimento e possivelmente tornando-o um ser consciente e crítico capaz de transformar a realidade em que vive. Várias são as áreas de atuação da Pedagogia, pois como apresentado, a Pedagogia extrapola o âmbito escolar.
De acordo com Brandão (2007, p.07):Diante do acima exposto surge na Pedagogia uma nova possibilidade de atuação do profissional Pedagogo, a Pedagogia Empresarial, propondo desafios que possibilitam a construção de novos conhecimentos e atitudes, e expressa um novo espaço de atuação destes profissionais que visa melhorar as relações dentro das empresas de forma dinâmica, motivadora, valorizando pessoas, desde a alta gerência, líderes de setores e demais subordinados.



Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para fazer, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.



A Pedagogia Empresarial surge como uma nova ferramenta para este desenvolvimento nas organizações que caminham para serem empresas aprendentes, ou seja, empresas que ao invés de trocar de funcionários constantemente, capacita os que têm, fazendo uma reciclagem nos funcionários através de treinamentos com o propósito de corrigir as falhas que ocorrem em determinada área problemática dentro da empresa, e assim, então, solucionar o problema existente.
postado por: Eliana, Andreia, Angélica, Patricia, Priscila, Cássia e Marcela

Vitor de oliveira soares 7°ped.

A música e a educação escolar




Visando uma aprendizagem significativa e de acordo com as necessidades impostas pela sociedade nos dias de hoje, se torna cada vez mais necessária a ludicidade no ambiente educacional de nossos alunos, pois ela é capaz de tornar o aprendizado prazeroso e estimulante. Com isso, pode-se dizer que as crianças estarão bem preparadas para se tornarem cidadãos críticos e capazes de resolverem situações problemas.



Compreender o lúdico como um instrumento de superação e inclusão numa escola castradora e excludente é fundamental que os professores de educação infantil considerem a cultura lúdica intrínseca das crianças, pois quando elas chegam à escola elas já trazem consigo uma grande herança da ludicidade, na medida em que quase tudo que se aprende na infância é decorrente das brincadeiras em seu convívio social.

A utilização do jogo na pré-escola

A brincadeira faz parte da vida da criança, seja na escola ou fora dela. Esta atividade é tanto fonte de lazer como de conhecimento.

Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar parte integrante da atividade educativa."


"Brincar na Escola não é exatamente igual a brincar em outras ocasiões, porque a vida escolar é regida por algumas normas que regulam as ações das pessoas e as interações entre elas e, naturalmente, estas normas estão presentes, também, na atividade da criança. Assim, as brincadeiras e os jogos têm uma especificidade quando ocorrem na Escola, pois são mediadas pelas normas institucionais."

"Incluir o jogo e a brincadeira na Escola tem como pressuposto, então, o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, processos estes intimamente interligados."

Alunas: Andréia, Angélica,  Cássia, Eliana, Patrícia, Priscila, Marcela

Para refletir...

http://www.youtube.com/watch?v=tTukJfqXmFE


Bárbara Girelli

A alegria de ser Educador!!!!

A alegria não chega apenas no encontro do achado mas faz parte do processo da busca
Ensinar e aprender
não pode dar-se fora da procura
fora da boniteza e da alegria
gente miúda
mas gente em processo de busca
gente formando-se
crescendo...
é com gente que lido...
não com coisa
se porque lido com gente
não devo negar a quem sonha
o direito de sonhar.

Paulo Freire

Bárbara Girelli

Jogos na educação infantil

Os jogos constituíram sempre uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de recrear e de educar ao mesmo tempo. A relação entre o jogo e a educação são antigas, Gregos e Romanos já falavam da importância do jogo para educar a criança. Portanto a partir do século XVIII que se expande a imagem da criança como ser distinto do adulto o brincar destaca-se como típico da idade. As brincadeiras acompanham a criança pré-escolar e penetram nas instituições infantis criadas a partir de então. Nesse período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua formação, pois como ser bio-psico-social-cultural dá os passos definitivos para uma futura escolarização sociabilidade adequadas como membro do grupo social que pertence.


Segundo Kishimoto (1994) o jogo, vincula-se ao sonho, à imaginação, ao pensamento e ao símbolo. É uma proposta para a educação de crianças (e educadores de crianças) com base no jogo e nas linguagens artísticas. A concepção de Kishimoto sobre o homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente e cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar e jogar com a realidade, é fundamental para propor uma nova "pedagogia da criança". Kishimoto vê o jogar como gênese da "metáfora" humana. Ou, talvez, aquilo que nos torna realmente humanos.










Rita e Ivanete

EDUCAÇÃO INFANTIL


A importância da Música na Educação Infantil para o desenvolvimento das crianças.
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Postado por: Aiane, Luciana e Márcia Bernardes.

O Pensamento Político e Pedagógico De Paulo Freire

Para Paulo Freire, as questões e problemas principais da educação não são questões pedagógicas, ao contrário, são questões políticas. Para ele, a educação e o sistema de ensino não modifica a sociedade, mas a sociedade é que pode mudar o sistema instrucional. O sistema educacional pode ter um papel de destaque numa revolução cultural. Ele chama de revolução a consciente participação do povo. Logo, a pedagogia crítica, como uma constante, contribui para revelar a ideologia esquecida na consciência das pessoas.


Em sua obra Pedagogia do Oprimido, Freire destaca a revolução. Mas o que pode ser feito antes da revolução? Ele propõe a distinção entre “ação cultural” e “revolução cultural”. Para ele a ação cultural é desenvolvida em oposição à elite que controla o poder e a revolução cultural ocorre em completa harmonia com o regime revolucionário.


A proposta de Freire é a noção de consciência crítica como conhecimento e prática de classe. É uma pedagogia da consciência. Em Pedagogia do Oprimido Freire enfatiza um aspecto fundamental no processo de organização política das classes sociais subordinadas: os elos entre a liderança revolucionária e as práticas das massas.


A palavra conscientização, ou seja, consciência crítica, adquire força nos programas político-culturais e Freire, naquele momento, alertou contra a obsessão do uso dessa palavra como emblema nos programas conservadores onde os princípios educacionais estavam mais próximos da educação bancária do que da educação problematizadora ou da ação cultural para a liberdade. Freire define pedagogia como uma ação cultural, diferenciando duas ações culturais centrais: educação bancária e educação problematizadora.

A proposta de Paulo Freire, em termos educacionais, é uma proposta antiautoritária, onde professores e alunos ensinam e aprendem juntos, engajados num diálogo permanente. Esse processo não deve estar presente apenas na sala de aula, mas em um círculo cultural constante.

Segundo o discurso de Paulo Freire, referente à prática educativo-crítica: “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo”. e “...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia)


Para Freire o educador ao ensinar aprende, havendo uma transferência de conhecimento entre educador e educando.Em sua obra Pedagogia da Autonomia, Freire critica o ensino “bancário”, pois acha que a criatividade do aluno e professor são deformadas. Defende que o professor deve não apenas transmitir conteúdos, mas também ensinar a “pensar certo”, a criticar o que ler, a pesquisar, a ser curioso e acima de tudo respeitar os saberes do aluno.


Segundo Freire todo educador deve acreditar que é possível ocorrer mudanças. Todos devem participar da história, da cultura e da política. Ninguém deve ficar neutro, nem estudar por estudar. Todos devemos fazer perguntas, não podemos ficar alheios. “Ser rebeldes e não resignados”.


“É a partir deste saber fundamental: mudar é difícil mas é possível, que vamos programar nossa ação político-pedagógica, não importa se o projeto com o qual nos comprometemos é de alfabetização de adultos ou de crianças, se de ação sanitária, se evangelização, se de formação de mão-de-obra técnica.” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia)


No início de seus trabalhos Freire, como ele mesmo declara, “não enxergava” uma relação entre educação e política, somente depois descobriu aspectos políticos na educação. Daí a relação educação-política passa a sofrer substanciais mudanças no transcorrer de seu discurso.


A democracia é tema básico da prática e da teoria de Paulo Freire, uma democracia liberal, social, socialista, mas, sempre democracia. A questão central que percorre todo o discurso freireano, em todos os momentos, é a educação e pedagogia enquanto prática e teoria contribuintes da “radicalidade democrática”. Freire nunca admitiu o autoritarismo.

A conscientização político-pedagógica poderia atingir todas as classes e o diálogo deveria levar ao “entendimento geral para o desenvolvimento de todos”, da Nação, que estaria “acima” de todos os interesses particulares.

O pensamento político-pedagógico de Freire serviu muito mais à mobilização, à organização, à difícil conquista da representatividade e da cidadania das classes populares do que à manipulação típica dos populismos.

Paulo Freire sofre influência de certos parâmetros políticos e ideológicos propostos por alguns socialistas, principalmente Marx. Em sua obra Pedagogia do Oprimido, no contexto da opressão social, já aparecem “classes”, apesar de não ser categoria central de seu discurso. Ao longo de seus trabalhos vão aparecendo expressões com “conflito de classes”, “ação cultural” e “consciência de classe” dentre outras. A seu discurso vão sendo incorporados “marxismos”.

A categoria “trabalho” aparece como contexto político-educativo e “produção” nos conteúdos programáticos escolares e da alfabetização de adultos. Daí a priorização do trabalho e da produção coletiva no processo político-educativo é um novo ponto no discurso de Paulo Freire.

Educação, uma nova educação, para Freire, só poderia ser possível com uma profunda mudança da sociedade, da política (“politicagem”), da ética, do cotidiano dos indivíduos e dos grupos sociais. Essa nova educação não aceita a constante exploração dos oprimidos. Seria uma educação “para a autonomia e para a capacidade de dirigir”, para formar cidadãos plenos, enfim, uma educação cidadã.


Freire foi um incentivador de programas para a educação de adultos. As implicações políticas da educação de adultos excederam as metodologias de instrução formal. Esses programas são mais ligados às necessidades da comunidade e mais sensíveis às suas pressões do que a instrução formal. Portanto, essa “educação popular” deve ser entendida como uma forma de educação desenvolvida pelo oprimido do que para o oprimido.

As implicações políticas da educação de adultos excederam àquelas metodologias de instrução formal. Definindo, por exemplo, as “palavras geradoras” a partir das necessidades da comunidade e de seu “universo vocabular mínimo”.

A educação de adultos possui uma flexibilidade curricular e organizacional, o que não acontece na educação formal, fazendo com que os resultados sejam mais imediatos, colocando o “graduado” no mercado de trabalho ou nas atividades políticas, sem ter que esperar dez ou quinze anos, como é o caso da educação formal.

Paulo Freire era aberto a debates e reuniões e uma das suas principais virtudes era ouvir críticas e, principalmente, auto-criticar-se permanentemente. Com isso modificava, revia e alterava conceitos. Como ele mesmo dizia: “cada vez mais incerto de suas certezas”. O tratamento dado à “conscientização” evidencia tal atenção às criticas sérias.

Era um homem que tinha a capacidade de constante progressão, defensor do processo de conhecimento crítico. Era consciente de sua incompletude. Paulo Freire não parou de “fazer história” e “ser feito por ela”.


Suas propostas foram feitas para serem recriadas, conforme o cotidiano, o imaginário, os interesses e os valores, conforme as condições de vida de seu praticante, sejam educandos ou educadores


http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/o-pensamento-politico-e-pedagogico-de-paulo-freire-463336.html

postado por: Elimara, Giovanna, Fernanda , Márcia Cristina e Ivanete

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

Falar sobre orientação sexual, gravidez na adolescência, é uma questão bastante atual e presente no cotidiano de todos os profissionais da educação a postura a ser adotada, dentro da sala de aula.
Como por exemplo, a gravidez na adolescência que é uma fase da vida que não depende da idade da mulher, poderá ocorrer a qualquer momento de sua vida, e representa um período de relativa importância e muitos significados.
Mas, a gravidez de adolescentes poderá trazer preocupações à sociedade, pois a maioria dos jovens encontra-se despreparadas para enfrentar o mercado de trabalho, e poderá torná-los marginalizados agravando o quadro de pobreza do país, pois a gravidez e adolescência são períodos críticos da vida.
Para Sarmento (1990), a vivência da maternidade durante a adolescência torna-se mais complicada, pois a exigência que aparecem na busca da identidade do adolescente, acrescenta-se à grande exigência do “torna-se mãe”.
Podemos imaginar como deve ser difícil enfrentar a adolescência e a gravidez, quando ocorrem ao mesmo tempo. Grave é pensar que essas situações estão, hoje em dia, ocorrendo cada vez mais tanto no Brasil como no mundo. Antigamente, podia-se pensar que era por falta de informações, mais hoje a maioria das pessoas sabem que existem muitos métodos para evitar a gravidez. A maioria dos contraceptivos são baratos e podem ser usados pelos jovens, tendo o acesso facilitado às pílulas anticoncepcionais, ao diafragma, à camisinha.
Devido a todas as transformações psicológicas, fisiológicas e sociais que ocorrem durante a adolescência, é muito comum que os jovens exibam alguns comportamentos de riscos, tais como fumar, usar drogas, ter relações sexuais sem nenhuma medida contraceptiva.
Portanto, é fundamental que tanto a família quanto a escola assumam a responsabilidade de formar e informar às jovens para uma visão positiva da própria sexualidade e tornarem-se capazes para tomadas de decisões maduras e responsáveis.
Pode-se dizer que a orientação sexual oferecida pela escola aborde as repercussões de todas as mensagens transmitidas pela mídia, pela família e pela sociedade.
Alunas: Andréia, Angélica, Cássia, Patrícia, Priscila, Marcela, Eliana

Pensamento de Paulo Freire

"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".

Thalinne e Kelly

quarta-feira, 23 de março de 2011

PARA PENSAR...

PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO



Por Verônica (20/06/2009)

Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo.
Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisarei trabalhar (por mais que ame muito o que faz).

Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante é: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país????
Constantemente ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos evidentemente.
Se a educação neste país não vai bem só existe um culpado: o professor.
E aí vem meus questionamentos:

Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?
Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobra o conteúdo de cada disciplina.
Como pode num país.....num estado...num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública?
Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição.
A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição.
Dia a dia...minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo físicas pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano.
Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ......
E quando ameaçados de morte e recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: “Isto não vai adiantar nada!”
Meus bons alunos presenciam o mal aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância.
Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável.
Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: “Prá que eu vou vir prá escola se eu vou passar de ano mesmo assim?”
Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia freqüentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir a escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar.Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida..
Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.
Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia?
Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito as autoridades e aos outros.
Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e pousando nuas para ganhar dinheiro.
 Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizados e nem respeitadas???
Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais. Que possuem um conhecimento e formação excelentes,mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional.
Li a poucos dias num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros todos ligados a área de magistério não estão tendo procura nas universidades.
Lógico!!!!!Quem é que quer ser professor?????????
Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e respeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas.
Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que aliás adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e num determinado momento o repórter perguntou:”Onde estava o professor que não viu isso??!!”
E agora eu pergunto: “O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano??? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver!!!! Claro!!! As universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso..
Vocês tem conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo????
Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia?
Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim:
“Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!”
“Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!”
“Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!”
“Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.”
“Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!”
Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar que eles recebem e, muitas vezes, não valorizam (afinal eles não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do “Leve-leite” (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.)
Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos.
Impunidade.
Mas a educação não vai bem, por causa do professor..
Encerro esse desabafo com essa pergunta que li a poucos dias:
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


É isso aí pessoal 
para refletir...
constatar...
e fazer o que com tudo isso???...

A bola da vez é desta geração de educadores.

Saber-se condicionado, mas não determinado... (Paulo Freire)

Com carinho,
Denauve, Daniela, Enedina, Lourdes, Katia

sexta-feira, 18 de março de 2011

NO BERÇÁRIO TAMBÉM SE APRENDE.

ESTE É UNS DOS TRABALHOS QUE DESENVOLVI COM CRIANÇAS NO BERÇÁRIO, FIZEMOS UMA MOSTRA CULTURAL DE RECICLAGEM ONDE ELES PARTICIPAVAM ATIVAMENTE DAS ATIVIDADES PROPOSTAS. EU AMO TRABALHAR COM ESTA FAIXA  ETÁRIA.
ELIZANGELA MENDONÇA.
O VÍDEO PUBLICADO TEVE A AUTORIZAÇÃO DOS PAIS.

                                   ORAÇÃO DE BEBÊ...

                “Em cada dia de nossas vidas, depositamos algo no banco de memórias de nossos filhos”. (Charles R. Swindoll)

Querido papai do céu,
peço-lhe que se empenhe,
em não me deixar faltar o sono,
quando da escuridão da noite.
Caso não seja possível atender-me,
nunca deixe faltar paciência
ao meu papai da terra;
quando com medo do escuro,
passo a passo, eu procurar
sua cama no meio da noite.
Querido papai do céu,
abrandes o coração do meu pai,
para não me zangar,
quando nas noites,
eu fizer carinho
no rosto dele,
simplesmente para acordá-lo
e comigo ficar de companhia;
Se não for pedir demais,
que ele brinque comigo
até que o dia expulse a noite,
e com ela vão embora os meus medos.

Papai do céu,
se não ouvires os meus pedidos,
não vou aborrecer com você.
Então lhe peço apenas
que me dê coragem;
uma coragem de pai,
para enfrentar os meus fantasmas.
E, que a cada noite,
seja fortalecida esta bravura,
pois a cada pôr do sol,
parece que mais crescem
os meus temores,
ou, então, simplesmente
faça-me acostumar
com a escuridão,
e se puder, faça com que
eu goste das noites,
mesmo que escuras.
Obrigado,
meu papai do céu,
por ouvir-me, amém.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Vejam o que fazem em Aracruz-ES

ESCOLA QUE INCLUI!!!

COMUNIDADE ESCOLAR UNIDA
A diretora da EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, Débora Barbosa, conta que não teve problemas com os estudantes ou com as famílias para incluir os alunos com deficiência nas salas regulares. As crianças e os jovens foram chegando e a comunidade reagiu como parceira da real inclusão. 'As amizades se formaram e não houve espaço para qualquer tipo de discriminação. A receptividade de todos foi muito carinhosa', observa.
METAS BEM DEFINIDAS
Na EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz (ES), inclusão é assunto de trabalho coletivo. Semanalmente, todos se reúnem para avaliar o desenvolvimento e a rotina dos 15 alunos com necessidades especiais, bem como rever os objetivos propostos a eles. 'Isso dá aos professores uma segurança maior. Eles não se sentem sozinhos, têm parâmetros a seguir e podem voltar-se exclusivamente à aprendizagem', conta a diretora Débora Amorim Gomes Barbosa (de branco, na frente). Nesse sentido, é fundamental garantir tempo e espaço para que os docentes troquem informações com os profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE).

INCLUSÃO é assunto sério,
 fundamental para possibilitar ao sujeito a oportunidade de estar participando com todos,
 sendo visto como difererente,
porém respeitado em sua diferença.
É ISSO AI!!!!

Daniele, Denauve, Enedina, Katia e Lourdes
As Poderosas   







piadinha

FANÁTICO POR FUTEBOL

    Aquele cara adorava futebol, era um verdadeiro fanático.O time dele tinha ganho,foi comemorar,chegou bêbado em casa,quando o filho falou: - Pai,a mãe caiu lá na área! - Na área? Então é pênalti!

MENSAGEM DO DIA

Comece o Dia fazendo uma limpeza!

Varra de seu coração:
a tristeza, a angustia , a aflição ,
Varra de sua vida:
a inveja, a maledicência, a fofoca
Varra do seu corpo:
a preguiça, o tédio , os maus pensamentos
Varra de seu caminho:
o mau olhado, o mau agouro, o mau pressentimento..

Deixe fluir a alegria de sua alma
Trabalhe seu corpo para o bem
Agradeça por seu trabalho
e acima de tudo comece seu dia com felicidade
Muito obrigado papai do céu de fazer de mim tudo que sou
MARLENE AMORIM

quarta-feira, 9 de março de 2011

A IMPORTÂNCIA DA PEDAGOGIA EMPRESARIAL NO CONTEXTO ATUAL.


Com o professor, historiador e doutor Carlos Edinei de Oliveira,  de Tangará da Serra - Mato Grosso e outros vídeos sobre a mesma temática.

Anexado por Luciana das V. Chagas

Reflexão, com foco na temática Pedagogia Empresarial

"O TODO É MAIOR QUE A SOMA DAS PARTES. CADA UMA DAS PARTES REFLETE O TODO." (Systematics, Mudança Cultural e Desenvolvimento organizacional - Walter Augusto Sevo, 1995, p. 16, editora Qualitymark)


Levando pro lado do ser humano é importantíssimo que os empresários e líderes de equipe considerem seus colaboradores como seres humanos de forma intergral. E que cada ser humano é um TODO composto  por PARTES emocional, física, espiritual, social que fazem que esse colaborador exerça sua função com autonomia, criatividade, amor pelo que faz.
Se uma dessas partes estiver em baixa este SER  não irá exercer sua função como colaborador e como cidadão de forma plena e realizada.
E pro lado do todo empresa, o sucesso de um empreendimento depende muito das partes que a compõem, ou seja, dos profissionais que compõem os seus recursos humanos.
É essencial propiciar a harmonia dessas partes para que possa ser desenvolvido uma nova cultura organizacional e também uma harmonia das partes que compõem esse ser de maneira integral.


Luciana das Virgens Chagas (7º período Pedagogia)

terça-feira, 8 de março de 2011

Ufa! Bloguei!: Construção do conhecimento e tecnologias

 Você já parou para pensar em que o uso de tecnologias na sala de aula pode mudar a forma de interagir e de aprender dos alunos? É sobre isso que nos faz refletir este interessante texto da Profa Suely Aymone. Aliás o blog Ufa! Bloguei! é muito bom. Verifiquem.



http://ufabloguei.blogspot.com/2009/10/construcao-do-conhecimento-e.html

Alunas: Andréia, Angélica, Cássia, Patrícia, Priscila, Marcela, Eliana

sexta-feira, 4 de março de 2011

Contação de histórias

"[...] A escola seria a instituição pública que pode tornar o acesso à arte possível para a vasta maioria dos estudantes em nossa nação [...]".Ana Mae (1991, p. 10):


CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Contar histórias na Educação Infantil e no Ensino Fundamental é primordial, pois permite o aluno a imaginação, a criatividade, a criticidade, e a se interessar pela leitura e o  raciocínio lógico. Contar história com prazer, não por rotina, leva o aluno a sentir prazer de ouvir e até mesmo contar história.
Como se preparar para contar uma história?
- Deve ler e reler a história várias vezes, passar e repassar a história em voz alta. Não é decorar, mas conhecê-la a ponto de fazer até algumas reduções ou acréscimos.
-  Posso utilizar vários recursos para ilustrar a história desde figuras a objetos e música.
-  A história deve ser contada de acordo com a idade, não se deve usar diminutivos a não ser que alguma parte da história peça. Não deve ser lida mecanicamente, mas dar ênfase nas pontuações de exclamação e interrogação, dar pausa quando se falar então...  e  sussurrar quando o personagem fala baixinho ou estiver pensando, e pode também mudar a voz com a fala dos personagens, desde que tenha esse domínio.
- A partir da história poderá trabalhar várias atividades: Desenho, massa, cerâmica, teatro.
Selma, Sandra, Chiliene, Cinthia, Chiliene, Maria José e Nadime

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ser Professor é...



Ser professor é...


Ser professor
é professar a fé
e a certeza de que tudo
terá valido a pena
se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você
e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas
pensando em cada detalhe daquela aula que,
mesmo ocorrendo todos os dias,
a cada dia é única e original...
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma,
transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos,
mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...

Postada por: Thalinne S.G. Del Caro

Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender
Aprender a ensinar
Aprender a trazer o amor ao ensinar.


Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.
Que eu queira aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.


Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe. 
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.


Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.


Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender.

Senhor ensinai-me a trazer o novo e a esperança,
A não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender.


Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor. 






 Antonio Pedro Schlindwein (adaptação)
( Luciana das Virgens Chagas - 7º Pedagogia)