quinta-feira, 14 de abril de 2011

O PAPEL DA AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM




A avaliação deve orientar a aprendizagem

Esqueça a história de usar provas e trabalhos só para classificar a turma. Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para fazer a garotada compreender os conteúdos previstos
 
Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura.
 
"A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino" (Mere Abramowicz)

Cipriano Luckesi dispõe de três passos para a boa avaliação:

•Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
•Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
•Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).
 
"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do educando", afirma Luckesi. Ou seja, só se deve avaliar aquilo que foi ensinado.
 
Referencias:
  • Youtube
  • Revista Nova Escola
 
postado por   Idalice Rocha
Carta sobre o crack



Por Içami Tiba


Olá!

Você, meu jovem, que se interessa muito pela minha profissão.

Sou psiquiatra de formação mas faço coaching de jovens, como um “técnico personal” da vida.

Você pode pensar que psiquiatra é para atender loucos, pirados, doidões, psicóticos... É verdade, atendo tudo isso. Mas não é só esse pessoal que atendo. Atendo também os normóticos, isto é, os que estão entre os normais e neuróticos.

Vou lhe contar um jeito fácil de você entender o que é uma pessoa normal, um neurótico, um psicótico e um psiquiatra:

O normal: Sonha com castelos no ar...

O neurótico: Constrói castelos no ar...

O psicótico: Mora neste castelo construído no ar...

Psiquiatra: Cobra aluguel do psicótico... Humor negro, hehehe!

Meu presente: escrevendo meu 30º livro. Já vendi uns quatro milhões de livros. Continuo atendendo adolescentes e suas famílias no consultório. Hoje atendo meu 76.001º adolescentes em 43 anos de consultório. Sabe o que significa este número? Só para você me entender: se eu tivesse atendido um paciente por dia, incluindo sábado, domingo, feriados e férias, levaria 210 anos para atendê-los todos...

Meu assunto com você hoje é sobre drogas, especialmente o crack.

Sei que você pensa que nunca vai usar crack na vida. Mas ninguém que usa crack hoje pensou no passado que usaria crack um dia, pois já sabiam que crack é droga pesada, vicia a pessoa e é difícil largar este vício.

Para chegar ao crack, a pessoa passa primeiro por bebida, cigarro, maconha e cocaína. Nem sempre nesta ordem, mas com certeza o que precedeu o crack foi a cocaína.

Eu costumo chamar de canabista quem fuma maconha, por causa do nome científico da planta Cannabis sativa, para não chamá-lo de maconheiro, pois aí é baixaria...

Vou fazer uma comparação da progressão do uso da maconha com a de um relacionamento afetivo.

Paquera: você presta atenção na maconha: pergunta, lê, conversa com o melhor amigo ou alguém de sua confiança, identifica quem usa, etc.

Ficada: se aprovou na paquera, passa para a “ficada”, que é a experimentação para saber como é que é...

Rolo: se aprovou a ficada, passa a ser rolo, isto é, usa cada vez que acontece de encontrar.

Namoro: quando já leva para a casa, vira companheira constante, beija (usa) a hora que quiser.

Casamento: compra a maconha e guarda em casa para usar também em casa.

Filhotes: quando surgem as complicações do uso da maconha, e que podem aparecer em qualquer etapa, como gravidez precoce numa ficada ou namoro. Filhos são para sempre.

Conforme as drogas vão ficando mais fortes, da paquera ao casamento e filhotes leva-se menos tempo.

Com o crack, existe um pulo gigante da paquera para casamento e filhotes, já na primeira ficada.

Tudo isso porque nosso cérebro faz tudo para sentir o mesmo prazer que já sentiu.

Das drogas existentes, o crack é o que provoca uma alteração química tão grande que o cérebro não volta mais ao normal, isto é, só de baixar o nível de crack no sangue, a pessoa não consegue mais controlar o desejo químico de usar mais.

Quem nunca usou crack, quando usa, quer pipar outra vez e não importa quanto custe, quer usar. Relógio, telefone celular, roupas do corpo, tudo é “pipado”. E quando não tem mais nada, o vendedor de crack o maltrata, chama a polícia, enfim, apronta o diabo para o usuário sair de perto, senão ele fica insistindo até conseguir. Se for masculino, vai até assaltar para conseguir dinheiro. Se for feminino, se prostitui com um transeunte qualquer para tudo ser pipado.

O problema do crack é que ele agrada tanto o cérebro que aprisiona a pessoa, a ponto de ela não conseguir largar dele – e nada mais é importante para ela. O que o crack provoca é uma dependência química que ninguém consegue controlar sozinha. Vai ter de ser tratada à força, pois nenhum pai ou mãe admite perder um filho para as drogas.

Você gostaria de ser escravo da droga? De ser um dependente químico? Então nem a paquere. Pois quem paquera acaba ficando....


No crack, meu jovem, “Ficou, ferrou!” Porque com crack você constrói castelos no ar, mora nele e ainda paga um aluguel pesadíssimo!


Abraço amigo,


Içami Tiba
é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.


Queridos e queridas é uma realidade que atinge diretamente a muitos.
Vamos pensar, divulgar o assunto, aconselhar e manter a estima lá em cima para lembrar que não é preciso nada disso pra ser feliz.
Podemos construir castelos sem perder o equilíbrio emocional.
Ame a Deus, sua família, amigos e gaste tempo com eles, pois juntos podemos superar muitas coisas.

Com carinho,
Daniele, Denauve, Enedina, Katia e Lourdes.

Educação Infantil Criativa

O sentido lúdico da páscoa

Objetivo: Conhecer o sentido lúdico da páscoa.

Conte uma história para os alunos, enfatizando que o coelho da Páscoa , além de comer cenoura gosta muito de frutas. Ah, e que na época de Páscoa, ele visita os lugares com aroma de frutas. Depois da narrativa, proponha aos alunos que façam , coletivamente, uma deliciosa salada de fruta. Assim, o coelho, atraído pelo cheiro, vai se aproximar da sala de aula.


Salada de frutas

Com antecedência, envie uma cartinha aos pais solicitando que cada criança traga uma fruta para escola no dia da atividade. Com os alunos explique que cada fruta simboliza um valor. Por exemplo: o mamão é amizade; a banana, solidariedade; a laranja, a paz; morango, amor; e assim por diante.



Modo de fazer: Deixe todos os ingredientes picadinhos, um em cada recipiente. Peça para os alunos misturarem todos, usando uma colher grande. Coloque a mistura em um recipiente e decore com as cenouras. Deixe a salada na sala de aula.



A visita do coelho

Saia com as crianças no pátio. Quando as crianças retornarem, elas encontrarão patinhas de coelho no chão. Peça para alguém desenhar enquanto você distrai a turma.Se preferir, em vez das patinhas, elas podem se deparar com um coelho de verdade.Ovinhos de chocolate podem ser distribuídos nas carteiras nesse intervalo, como se o coelhinho os tivesse trazido. Depois da ilustre visita as crianças podem saborear a salada de frutas.



Essa sugestão é boa para fazer uma festa diferente das que estamos acostumadas. Espero que gostem!!!!!!!


Fonte: Cris Rocha, professora da Educação Infantil.

Alunas: Aiane, Luciana e Márcia Bernardes.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O PAPEL DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA

SANTOS, André Michel. Reflexões necessárias sobre a educação do século XXI na perspectiva do Serviço Social: reprodutora ou libertadora? P@rtes.V.00 p.eletrônica. Dezembro de 2009. Disponível em . Acesso em 07_/_03/_11.


Sabe-se que a palavra “educação” tem significância muito maior, quando se trata de sua relação com o homem. Neste contexto, Paulo Freire (1976), nos afirma que a educação só é possível para o homem, porque este é um ser inacabado e sabe de sua incompletude, pois ela,a educaçao implica em uma busca realizada por um sujeito, que é o próprio homem, ou seja, ele o próprio homem deve ser sujeito de sua história, e não ser objeto dela.

Percebe-se então, que a transformação social é parte integradora e inerente à educação, e toma-se por base a “A pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire, onde revela-se a educação problematizadora como essencial para o processo de libertação do educando, a qual deve ser conduzida por meio da dialogicidade entre educador-educando. Parte-se do entendimento de que o processo de libertação conduz a transformação social.


Alunas: Elimara, Fernanda, Giovanna, Márcia Cristina e Ivanete

Excursão Pedagógica dos alunos do 7º Período do Curso de Pedagogia: Praça da Ciência e Planetário de Vitória.

O principal objetivo desta atividade consistiu em articular a prática pedagógica vivenciada nas aulas de Metodologias do Ensino de História, Geografia e Ciências Naturais à experiência vivida durante uma excursão, sobretudo quando esta se orienta, de forma planejada, como ferramenta integradora do processo ensino-aprendizagem.
Na Praça da Ciência os alunos aprenderam, ludicamente, conceitos relacionados a diversas esferas científicas, tais como: Física, Astronomia, Ciências e Educação Ambiental. Conheceram-se, in loco, vários instrumentos lúdico-pedagógicos que podem ensinar e divertir simultaneamente, como: o Sistema Escolar em Escala, o Relógio de Sol, o João-Teimoso, Elevador de Mão, Prato Giratório, Espelho de Som, Gyrotec, etc.
Além das experiências supramencionadas os alunos participaram de Quatro Oficinas Pedagógicas, ministradas pela Equipe da Praça da Ciência, como: Jogo da dengue, Quem é o maior?, Comparando o Volume do Sistema Solar e o Sapinho Equilibrista.
A visita ao Planetário de Vitória, o qual costuma encantar muitos alunos, justificou-se sobretudo por sua principal atração, que é a de exibir, embora simuladamente, o céu noturno. Tal exibição também foi seguida de uma apresentação do Sistema Solar. Com esses momentos, os alunos presentes puderam, por certo, compreender aspectos importantes do universo.


Alunas: Andréia, Angélica, Cássia, Eliana, Marcela,Patrícia, Priscila.

MUSICALIZAÇÃO INFANTIL PORTFOLIO

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Abaixo estou postando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja.

RESPOSTA À REVISTA VEJA


Sou professora do Estado e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.


Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.


Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.


Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;


Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.


Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.


Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.


Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!


Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Postado por: Sirlei Botelho Nunes